quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ao acaso!

Caído no tempo, esquecido,
Folha, seca de outono,
Levada plo vento, em qulquer sentido
Arrastada sem rumo, ao abandono
Anoitece, sem dia
Sem noite, amanhece
Na mesma utopia
Que sempre acontece
Sempre a mesma hora
O mesmo momento
Num tronco seco que chora
Onde não se vislumbra um só rebento
E neste dia escuro
E noite de breu
Sem fruto maduro
Entre a terra e o ceu
Vou flutuando
Sabe Deus até quando,
Sem tempo nem prazo,
Sem mundo e que é meu,
E tudo o que corre e decorreu
....Ao acaso!!!

domingo, 29 de maio de 2011

Estar e não ser, ser e não estar !

Não sei como e quando
Sou e não estou voando
Estou e pareço ausente
Indiferente
Mas paciente
O suficiente
Mas não adormecido
Tenho ligado o sexto sentido
Mas não sou atrevido
Descanso
E não faço da vida balanço
Distante
Sem um rompante
Por vezes não tenho parcelas
E sem elas
nada penso nada faço
E nesta muralha em aço
Propenso em sequelas
Apesar de saber
Em estar e não ser
E sem nada a esperar
Em ser e não estar
E assim...tudo vai evaporar!!!

sábado, 21 de maio de 2011

Tempo c/ Tempos

Tempo dos tempos passados
Tempo dos tempos presentes
Tempo dos tempos ausentes
Tempo dos tempos cansados

Tempo dos tempos folgados
Tempo dos tempos perdidos
Tempo dos tempos esquecidos
Tempo dos tempos lembrados

Tempos do tempo são tantos
A contar em tempo certo
Há tempos até mais não

Há um tempo dos meus prantos
Nestes tempos  a coberto
Num temporal de paixão

Tempo s/tempo.

Parado,
Mas tambem desolado
Nem olho pró lado,
Não quero
Que o meu desespero
Está malfadado
Desregrado,
Cinsero
Deste tempo s/tempo
Onde prolifero,
Num sofrimento
Que nem um gelado vento
Me acalma
Este fogo na Alma
Que sustento
Cansado dessa multidão,
Sim !...aì onde vocês estão !
Nesse pântano sem fim !.
Encerrado em mim,
Imaginando e meditando,
O que vai por aí,
Por aqui vegetando
Vou continuar por AQUI !!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Calendário de saudade!

Folhas do Calendário
««««««««»»»»»»»»»»»

Mais uma Folha amarela
Do dia que hoje morreu
Foi quando a noite nasceu
Quase que não dei por ela

Chegou sem pedir licença
Vestida de negro véu
Sem uma estrela no Ceu
Com a saudade em presença

Disse me logo à nascença
Que as máguas me pertenciam
Com insónias não dormiam
Marcadas pla indiferença

São tantas quando anoitece
Em noite tão prolongada
Em que nunca existe aurora

Num castigo que merece
As noites sem madrugada
Enquanto a minhalma chora

J/severino

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pora qui me encontro solitário

Entrei sexta 13, pouco passava das l3 Horas
Por aqui fiquei...sem demoras
Nem mais voltei à vida
Sem outra medida
Te juro que choras
Isto sou eu !
Que a mim próprio garanto
Que ouvirei meu pranto
Entre mim e o Céu,
Talvez um dia
Ela apareça
Mesmo que eu a esqueça
Numa utopia
De sonho acordado
Em movimento,
E a encontre numa fantasia
No vento
Que me passa ao lado,
Mas estarei por aqui, perto
Na minha ilha, meu deserto
Eu só, Comigo
Longe do "fado"
Desse de cada dia
Amargurado, Sem amigo
Sem presente nem passado
Consumindo arrelia
Deixem-me sossegado!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sonhei dentro do teu peito...Acordei!

Sonho sem jeito,
Mas de respeito,
De Amor e paixão
Num sem perdão
Desfeito,...Entrei
No peito,..Pulsava o teu coração,
A eito,...em Amor sem condiçâo
Desfeito...Acordei...
Destroços espalhados juntei,
Preso a essa  sensação,
Agora, sim sei
Mais cedo ou mais tarde, sem pedir perdão,
....Voltarei!!!